Cidade do "Coração" do Rei do Baião

Luiz Gonzaga se referia a Miguel Pereira como: Suiça Brasileira.
Era a preferida de todas as "serrinhas" do estado do Rio, onde viveu e teve uma relação muito particular com a cidade que foi seu refúgio no Rio de Janeiro, mais precisamente na Fazenda Asa Branca.

Assista ao documentário em homenagem ao centenário do artista:



Músicas em homenagem a cidade e suas personalidades:
Vassouras
Luiz Gonzaga

Vassouras, Vassouras
Velha cidade dos tempos coloniais
Vassouras, Vassouras
O tempo passa e cada vez te quero mais
Palmeiras ao vento
Dando viva e boa vinda ao passageiro
Fugitivo do calor que tá fazendo
Lá em baixo, lá no Rio de Janeiro
Adeus Leblon, Copacabana e Icaraí
Tô em Vassouras, mas não vou ficar aqui
Ei sobe serra, desce serra
Quanta gente vai subindo, pela montanha
Quem vai pra serra, se desterra
Quem está morto, desenterra
Saúde ganhaPor isso eu vou
Pra Suíça brasileira
Batendo pino, vou até Miguel Pereira
Vassouras, Vassouras. Vassouras, Vassouras
Velha cidade dos tempos coloniais
Vassouras, Vassouras
O tempo passa e cada vez te quero mais
Palmeiras ao vento
Dando viva e boa vinda ao passageiro
Fugitivo do calor que tá fazendo
Lá em baixo, lá no Rio de Janeiro
Adeus Leblon, Copacabana e Icaraí
Tô em Vassouras, mas não vou ficar aqui
Ei sobe serra, desce serra
Quanta gente vai subindo, pela montanha
Quem vai pra serra, se desterra



Quem está morto, desenterra
Saúde ganha Por isso eu vou
Pra Suíça brasileira
Batendo pino, vou até Miguel Pereira
Vassouras, Vassouras.
Vige como eu tô feliz,
Olha só como eu tô pago
Nunca mais eu vô perder
O forrozão lá do Zé Nabo
Vige como eu tô feliz,
Olha só como eu tô pago
Aquilo é que é forró
É forrozão de cabo a rabo
Vixi como tem mulé
Maestro Chiquinho Gaucho de Cabaceiras
Tá com a cabaça cheia de mé,
É forró de cabo a rabo minha gente

Homenagem ao ex-prefeito Zé Nabo.

Forró de Cabo a Rabo
Luiz Gonzaga

Eu fui dançar um forró,
Lá na casa do Zé Nabo
Nunca ví forró tão bom,
Nessa noite quase me acabo

Tinha um mundão de mulé,
Sanfoneiro como o diabo
O forró tava gostoso,
Era forró de cabo a rabo

Vixi como eu tô feliz,
Olha só como eu tô pago
Nunca mais eu vô perder
O forrozão lá do Zé Nabo

Vixi como eu tô feliz,
Olha só como eu tô pago
Nunca mais eu vô perder
O forrozão lá do Zé Nabo (2X)


Era poeira subindo,
Era aquele poeirão
E os cabra não deixava o Zé aguar o chão
Ele chamou um soldado,
E o soldado chamou um cabo
E o forró continuou,
E foi forró de cabo a rabo

Boi Bumbá
Luiz Gonzaga

Êi boi, êi boi
Ê boi de mangangá } bis
Quem não tem chuculatêra
Não toma café nem chá
Não toma café nem chá } bis
Não toma café nem chá

Ê boi, êi boi
Ê boi do Ceará } bis
Muié segura o menino
Que eu agora vou dançá
Que eu agora vou dançá } bis
Que eu agora vou dançá

Ê boi, ê boi
Ê boi do Piauí } bis
Quem não dançá esse boi } bis
Não pode sair daqui
Não pode sair daqui
Não pode sair daqui

Ê boi, ê boi
Ê boi do Macapá } bis
Quem tá dançando esse boi
É o prefeito do lugar
É o prefeito do lugar } bis
Éo prefeito do lugar

Vamos repartir o boi, pessoa?
Vamos!..

Pra onde vai a barrigueira?
Vai pra Miguel Pereira
E a vassoura do rabo?
Vai pro Zé Nabo
De que é o osso da pá?
De Joãozinho da Fornemá

E a carne que tem na nuca?
É de seu Manuca
De quem é o quarto trazeiro?
De seu Joaquim marceneiro
E o osso alicate?
De Maria Badulate
Pra quem dou a tripa fina?
Dê para a Sabina
Pra quem mando este bofe?
Pro Doutor Orlofe
E a capado filé?
Mande para o Zezé
Pra quem vou mandar o pé?
Para o Mário Tiburé
Pra quem dou o filé miõn?
Para o doutor Calmon
E o osso da suã?
Dê para o doutor Borjan
Não é belo nem doutor
Mas é bom trabalhador
Mas é véio macho, sim sinhor
É véio macho, sim sinhor
É bom pra trabaiá
Rói suã até suar
Ê boi, ê boi
Ê boi do mangangá..